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Autonomia: Incentivo no Processo do Saber

O projeto traz a conversa sobre a "autonomia da educação". A autonomia é possibilitar a independência, no processo de aprendizagem (em geral). E para isto, a palavra chave é incentivar. Incentivando as praticas do dia a dia, a curiosidade, a pesquisa e até os exercícios práticos como; ler placas, folhetos de rua, dicionário, jornal, gibi ou até uma receita de bolo de cenoura com chocolate. Hábitos saudáveis no processo de aprendizagem (independentemente da idade). Sendo assim, o incentivo escolar é muito eficaz. Porém, o familiar é extremamente importante! Não apenas para o aluno que frequenta a escola, mas para todo o núcleo familiar e consequentemente a vizinhança, bairro e por ai vai...

"Desde pequeno, minha mãe sempre incentivou a mim e a minha irmã, ao hábito da leitura. Ela não forçava ou colocava como algo "chato". Sempre buscava contar historias pra gente, trazer joguinhos ou kits de revistinhas que possivelmente nos interessa-se. Com o tempo, a semente que ela cultivou, veio se tornar a minha curiosidade e gosto pela literatura infanto-juvenil. Então, eu lia o dicionário (na falta de internet) buscando palavras novas, gostava de visitar bancas de jornal, bibliotecas ou quando descobria algo novo (na escola ou não), se tornava pauta de um assunto de conversa (o que ainda faço). Deixo este relato, pois sei por experiência, como o apoio familiar é frutífero ou mesmo que venha de laços não sanguíneos. Um bom incentivo construtivo é sempre válido! E deixo uma foto da minha pequena coleção de gibis e revistinhas, que guardo até hoje com muito carinho." — L. Gabriel S.

Arquivo Pessoal de L Gabriel S

Um bom exemplo de curiosidade!

A personagem Kika, da minissérie "De Onde Vem?", tem uma curiosidade aguçada, os pequenos ou grandes eventos do dia a dia, levam a pequena menina a conhecer muitas coisas e sempre surpreende a sua mãe com as descobertas. Abaixo, é possível conferir um episódio. Mas, você também pode descobrir muitas outras coisas nos outros, acessando o canal no youtube. Juntos com a Kika e para saber "De Onde Vem?".

Uma conversa sobre:

Acessibilidade e Inclusão em tempos pandêmicos

A Professora Deocenira Corrêa, que faz parte do atendimento educacional especializado. Fez uma generosa contribuição para o projeto amanhã. Uma fala em formato de áudio depoimento, sobre; os desafios e o cenário escolar em relação a inclusão em tempos pandêmicos.

00:00 / 04:13

O projeto agradece e se enriquece com a contribuição da professora Danielle Cespe, que comentou sobre sua perspectiva da momento atual na educação, as inseguranças como professora e os desafios do retorno as aulas presenciais em áudio depoimento.

00:00 / 02:42

"[...]O que mudou nesse sentido, beneficiando as crianças, foi o não ter que copiar do quadro, um modelo retrógrado de ensino. Penso que o momento é uma oportunidade maravilhosa para que a educação seja revista, e seja pensada desde a família, em outro formato, ou seja, com aulas atrativas através de brincadeiras, jogos, etc. Pois tentar adaptar o mesmo formato aos tempos pandêmicos é uma grande dificuldade, porque as crianças não estão acompanhando as aulas, apenas marcam presença e saem.

Na sala em que atuo como Auxiliar de Serviços Escolares, o número de alunos participando é muito pequeno, principalmente os especiais não estão frequentando. Outra situação é que nem todos têm equipamentos adequados para participar da aula, no meu ponto de vista os Governos Municipais, Estaduais e Ministério de Ciências e Tecnologia do Governo Federal, deveriam utilizar os recursos financeiros destinados a educação para suprir esta necessidade emergencial no que se refere ao desenvolvimento educacional beneficiando alunos e educadores.

A dificuldade que creio ser muito maior é no que diz respeito aos alunos especiais, porque antes da pandemia, tinha a “inclusão”, no ambiente de sala de aula, podia fazer uma abordagem física com uma intervenção direta, no atual momento se o especial não tiver o apoio de alguém da família, tornasse muito difícil o seu acesso à aula, dependendo é obvio do seu grau de dificuldade e interatividade."

 

- Paulo Marques, Educador Comunitário.

Cidadania e Educação

As escolas são o espaço onde as crianças se desenvolvem diariamente, aprendendo sobre si mesmas e a se relacionar com o próximo.

 

A BNCC (Base Nacional Comum Curricular) define competências que os alunos devem desenvolver em cada fase da educação. Em vigor desde 2018, a Base propõe que as crianças sejam protagonistas de seus próprios aprendizados, tendo cada vez mais voz e participação nos processos de aprendizagem.

 

As 10 Competências Gerais da Base Nacional Comum Curricular acompanham o desenvolvimento dos alunos desde a Educação Infantil até o Ensino Médio. Vamos conhecê-las?

Competências-Gerais-da-BNCC.png

Para o nosso momento, vale ressaltar as habilidades 8, 9 e 10:

 

8. Autoconhecimento e Autocuidado

Conhecer-se, valorizar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo a si mesmo na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.

 

9. Empatia e Cooperação

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da diversidade.

 

10. Responsabilidade e Cidadania

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

"Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação às outras com espírito de fraternidade."

Declaração Universal dos Direitos Humanos, artigo 1º.

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